[caption id="attachment_3640007" align="alignnone" width="696"] [media-credit id=22040 align="alignnone" width="696"][/media-credit] Filipe Toledo supera Julian Wilson pela segunda vez em finais no Gold Coast Pro 2025.[/caption] Deu Brasil no masculino do Gold Coast Pro 2025. Filipe Toledo e o australiano Julian Wilson voltaram a decidir o título da etapa e o brasileiro levou a melhor com três notas no critério excelente. A outra vitória aconteceu em 2015. Com o resultado ele subiu cinco posições no ranking e agora é o sexto colocado. Final de 40 minutos foi realizada neste sábado (10) em direitas de 0,5 a 1 metro no pico de Burleigh Heads. Clique
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aqui para ver o vídeo Os surfistas iniciaram suas atuações voando alto, mas só o brasileiro acertou a manobra. O aéreo com rotação completa valeu 8.33 pontos. Julian voltou a decolar com reverse aos três minutos e dessa vez completou a aterrissagem para conquistar 8.10 pontos. O aussie voltou a repetir as manobras aos nove minutos e ampliou a vantagem com 7.73 pontos. Filipe foi em busca dos 7.50 que precisava para ser campeão. Aos 11 minutos ele surfou um tubo profundo, executou um layback e bateu na junção. O brasileiro assumiu a liderança com 8.53 pontos. Julian passou a buscar 8.76 para vencer a final. Filipe trocou nota aos 20 minutos. Ele executou uma rasgada com velocidade ocupando muita área da direita e bateu forte passando as quilhas por cima da crista. A performance valeu 9.07 e Julian ficou na necessidade de 9.50 pontos. Ver essa foto no Instagram
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Julian voltou a levantar a torcida a sete minutos do fim. Filipe tinha a prioridade, mas deixou o australiano surfar uma onda. O australiano rasgou, bateu forte e voou com pouca altura. Ele comemorou a performance. A atuação valeu 8.80 e ele diminuiu a diferença para 8.81 pontos. A três minutos do fim o brasileiro usou a prioridade numa onda ruim e o australiano atuou na direita seguinte da mesma série. Julian bateu duas vezes, rasgou e executou mais duas pancadas. A nota só foi divulgada no último minuto, e os 8.40 não tiraram a vitória de Filipinho. Ex-atleta da elite, Julian competiu como convidado na etapa e não soma pontos no ranking. O aussie abandonou o tour para cuidar da família e agora tentar retornar ao grupo dos melhores. Ele recebeu um convite da WSL para competir no circuito de acesso nesta temporada, Challenger Series. "Primeiramente, eu só quero agradecer a Deus por me trazer de volta aqui", conta Filipe. "Eu tirei o ano para cuidar de mim mesmo, cuidar da minha família, assim como o Julian Wilson fez, sabe, mas eu voltei um pouco antes dele. Foi definitivamente difícil voltar e entrar no ritmo com todos os surfistas, todos tão sintonizados, tão prontos para qualquer coisa. Eu pensei, cara, eu tenho que voltar de novo, sabe, e é incrível estar de volta". Ver essa foto no Instagram
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"Foi muita emoção, sabe", continua Filipe. "A revanche novamente depois de tantos anos, uns 10 anos, compartilhando a Final novamente aqui na Gold Coast. O público é incrível. Todos os australianos, todos os brasileiros. Nós somos super competitivos, eu, Julian, todos que estão no Tour, sabe, a gente quer muito vencer toda vez que estamos em uma Final. Como o Julian disse, isso só traz ainda mais a nossa vontade de vencer. E agora, ambos sendo pais, com filhos, para as famílias. Foi engraçado olhar para trás, nós dois, tão jovens tentando correr atrás dos nossos sonhos, e agora estamos aqui com famílias lindas". [caption id="attachment_3640005" align="alignnone" width="696"] [media-credit id=22040 align="alignnone" width="696"][/media-credit] Filipe Toledo na fesa do pódio.[/caption] Caminhos até a final - O quinto e último dia do Gold Coast Pro 2025 teve as quartas, semis e finais dos homens e das mulheres. Confrontos aconteceram em ondas de 0,5 a 1 metro no pico australiano de Burleigh Heads. Filipe teve duas baterias contra brasileiros no caminho da final. Nas quartas o encontro foi com Yago Dora. Disputas da fase tiveram 30 minutos de duração. Yago largou aos cinco minutos com 5.50 pontos numa atuação que teve rasgada, cutback e um aéreo que ele trocou de base ao longo do voo e aterrissagem de rabeta (Shove It). Filipe surfou dois minutos depois e executou duas batidas linkadas para conquistar 6.17 e ficar na frente. Logo depois o bicampeão mundial pegou um tubo e colocou mais 3.00 no somatório. Yago tentou responder com aéreo, mas caiu da prancha na base da onda. Filipe trocou nota quase na metade da disputa. Ele usou a prioridade e atacou à junção após uma escalada. A performance valeu 5.40 pontos. Aos 18 minutos o brazuca voltou a alterar o placar. Sem o direito de escolha de onda, Filipe surfou um tubo, depois rasgou, bateu e voou com reverse. A nota foi 7.50 pontos. Yago respondeu na sequência com 6.40 e passou a buscar 7.28 para vencer. A bateria chegou perto do minuto final com Filipe na prioridade. Yago remou numa onda e Filipe deixou, mas ela foi ruim. Logo depois ele fez o uso do direito de escolha, acelerou e voou alto com rotação completa. Ele anotou 8.33 pontos e ficou com a vaga nas semifinais. Essa foi a nona bateria entre os dois e Filipe venceu pela oitava vez. Resultado levou Yago de quarto para o segundo lugar. [caption id="attachment_3639851" align="alignnone" width="696"] [media-credit id=20843 align="alignnone" width="696"][/media-credit] Yago Dora é o atual vice-líder do ranking.[/caption] Filipe é 10 contra Alejo - A semifinal do masculino começou com Filipe contra Alejo. Bateria teve 35 minutos de duração. Os atletas ficaram ativos no início do confronto. Filipe começou com 3.50 pontos e na sequência conquistou 5.00 com dois ataques. Alejo ficou um pouco abaixo com 3.43 e 4.57 pontos. O placar voltou a ser alterado aos nove minutos e de uma maneira especial. Filipe usou a prioridade, passou por dentro do tubo e voou alto num Alley Oop. A atuação valeu uma nota 10 unânime. https://www.youtube.com/watch?v=fbY6UaHCzUg Filipe aumentou a vantagem no placar pouco antes da metade da disputa. Ele executou uma rasgada, um layback e uma batida para anotar 7.67 pontos. Alejo saiu da necessidade de duas notas para vencer a dez minutos do fim. Ele executou quatro ataques, conquistou 8.00 e passou a precisar de 9.68 para ser finalista. Alejo ainda conseguiu mexer no placar duas vezes, porém ficou longe da virada e terminou o evento em terceiro lugar, seu melhor resultado na temporada. Ele subiu 12 posições no ranking e ocupa atualmente o 16º lugar. Caminho de Julian - O vice-campeão do Gold Coast Pro 2025 venceu Miguel Pupo nas quartas e o japonês Kanoa Igarashi na semi. A bateria contra o brasileiro começou movimentada, com sete ondas surfadas em cinco minutos. Miguel largou na frente com 3.67 e 4.50 pontos contra 2.77 e 2.17 de Julian. O australiano conseguiu reagir na metade do confronto. Ele acelerou e voou com rotação. Julian precisava de 5.40 para assumir a liderança e anotou 6.83 pontos. O brasileiro foi em busca da virada aos 17 minutos, mas precisava de 5.11 e os quatro ataques valeram 4.10 pontos. Julian piorou a situação de Miguel logo depois. O aussie rasgou e voou sem rotação para aumentar a diferença com 5.83 pontos. O brazuca chegou a diminuir a diferença com 4.90, mas Julian voltou a mexer no placar com 7.27 e ficou com a vaga na semifinal. Resultado manteve Miguel na nona posição. [caption id="attachment_3640044" align="alignnone" width="696"] [media-credit id=22034 align="alignnone" width="696"][/media-credit] Filipe Toledo e Julian Wilson, campeão e vice do Gold Coast Pro 2025.[/caption] Julian x Kanoa - A semifinal entre Julian e Kanoa foi parelha. O australiano largou com 8.33 contra 7.50 do japonês. Kanoa ficou a bateria toda tentando assumir a liderança, mas Julian se defendia bem na troca de notas. No final o surfista do Japão tentou a virada, mas precisava de 8.10 e anotou 7.40 para finalizar a etapa em terceiro lugar. Kanoa subiu do sexto para o quarto lugar na lista dos melhores. Ver essa foto no Instagram
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Alejo nas quartas - Antes de enfrentar Filipe na semi, Alejo passou por Morgan Cibilic. O australiano ficou ativo no início da bateria e rapidamente surfou duas ondas, mas conquistou notas fracas. Alejo pegou sua primeira direita aos quatro minutos e com rasgada e batida anotou 5.17 pontos. Logo depois ele voltou a atuar, dessa vez sem a prioridade. O brasileiro rasgou, pegou um tubo e caiu numa batida. Ele conquistou 5.43 e deixou Morgan na busca de 7.10 para vencer. Alejo complicou a situação de Morgan aos 15 minutos. Novamente sem a prioridade, o brasileiro executou quatro ataques, três deles expressivos. A performance valeu 8.00 e Morgan passou a precisar de 9.93 para avançar no Gold Coast Pro 2025. O australiano voltou a ficar ativo no confronto e trocou de nota duas vezes, porém ficou longe da vitória. [caption id="attachment_3640085" align="alignnone" width="696"] [media-credit id=22034 align="alignnone" width="696"][/media-credit] Alejo Muniz finaliza etapa em terceiro lugar.[/caption] Próxima etapa - A próxima etapa do CT na temporada acontece no Oeste da Austrália. O Margaret River Pro 2025 é o sétimo evento e marca o corte da WSL. Após a prova somente os 22 melhores homens e as 10 melhores mulheres permanecerão na luta pelo título mundial. A janela do evento vai de 17 a 27 de maio. A primeira chamada acontece na próxima sexta-feira (16) no Brasil, devido ao fuso horário, às 20h (de Brasília). Gold Coast Pro 2025 Final Masculino Filipe Toledo (BRA) 17.60 x 17.20 Julian Wilson (AUS) Semifinais 1 Filipe Toledo (BRA) 17.67 x 14.07 Alejo Muniz (BRA) 2 Julian Wilson (AUS) 15.60 x 14.90 Kanoa Igarashi (JAP) Quartas de final 1 Filipe Toledo (BRA) 15.83 x 11.90 Yago Dora (BRA) 2 Alejo Muniz (BRA) 13.43 x 8.97 Morgan Cibilic (AUS) 3 Julian Wilson (AUS) 14.10 x 9.40 Miguel Pupo (BRA) 4 Kanoa Igarashi (JAP) 14.34 x 13.84 Jordy Smith (AFR) Final Feminino Bettylou Sakura Johnson 15.33 x 7.83 Sally Fitzgibbons (AUS) Semifinais 1 Bettylou Sakura Johnson (HAV) 12.33 x 7.00 Vahine Fierro (FRA) 2 Sally Fitzgibbons (AUS) 11.17 x 9.40 Erin Brooks (CAN) Quartas de final 1 Vahine Fierro (FRA) 12.83 x 10.83 Luana Silva (BRA) 2 Bettylou Sakura Johnson (HAV) 15.33 x 13.37 Molly Picklum (AUS) 3 Erin Brooks (CAN) 17.76 x 14.27 Stephanie Gilmore (AUS) 4 Sally Fitzgibbons (AUS) 14.47 x 12.60 Isabella Nichols (AUS) Ranking do CT Masculino após a sexta etapa (Gold Coast Pro 2025) 1 Italo Ferreira (BRA) 31.290 2 Yago Dora (BRA) 27.820 3 Jordy Smith (AFR) 27.460 4 Kanoa Igarashi (JAP) 26.600 5 Ethan Ewing (AUS) 26.310 6 Filipe Toledo (BRA) 26.035 7 Jack Robinson (AUS) 23.755 8 Barron Mamiya (HAV) 23.395 9 Miguel Pupo (BRA) 21.640 10 Leonardo Fioravanti (ITA) 20.420 11 Rio Waida (IDN) 17.865 12 Jake Marshall (EUA) 16.800 13 Seth Moniz (HAV) 14.875 14 Joel Vaughan (AUS) 14.875 15 Griffin Colapinto (EUA) 14.725 16 Alejo Muniz (BRA) 14.725 17 Cole Houshmand (EUA) 14.725 18 Marco Mignot (FRA) 14.310 19 Connor O'Leary (AUS) 13.950 20 Matthew McGillivray (AFR) 13.385 21 Alan Cleland (MEX) 12.885 22 João Chianca (BRA) 12.885 23 Liam O'Brien (AUS) 12.885 24 George Pittar (AUS) 12.320 25 Jackson Bunch (HAV) 11.395 26 Deivid Silva (BRA) 10.895 27 Crosby Colapinto (EUA) 10.605 28 Ian Gouveia (BRA) 10.605 29 Samuel Pupo (BRA) 10.330 30 Ian Gentil (HAV) 8.905 31 Ramzi Boukhiam (MAR) 7.840 32 Imaikalani deVault (HAV) 6.775 33 Ryan Callinan (AUS) 5.850 34 Edgard Groggia (BRA) 5.850 Ranking do CT Feminino após a sexta etapa (Gold Coast Pro 2025) 1 Gabriela Bryan (HAV) 33.850 2 Caitlin Simmers (EUA) 33.850 3 Molly Picklum (AUS) 33.410 4 Isabella Nichols (AUS) 30.945 5 Tyler Wright (AUS) 28.660 6 Bettylou Sakura Johnson (HAV) 27.320 7 Caroline Marks (EUA) 27.320 8 Erin Brooks (CAN) 24.745 9 Luana Silva (BRA) 22.985 10 Sawyer Lindblad (EUA) 22.065 11 Lakey Peterson (EUA) 21.270 12 Vahine Fierro (FRA) 21.045 13 Bella Kenworthy (EUA) 20.500 14 Brisa Hennessy (CRI) 20.275 15 Sally Fitzgibbons (AUS) 19.855
