1º de Maio: A História e a Luta por Direitos Trabalhistas no Mundo

O Dia do Trabalhador, celebrado em 1º de maio, é uma data de reflexão e homenagem às lutas operárias que moldaram os direitos trabalhistas em todo o mundo. A origem remonta a 1886, em Chicago (EUA), quando trabalhadores iniciaram uma greve exigindo a redução da jornada de trabalho - que chegava a 17 horas diárias - para 8 horas. Os protestos foram reprimidos violentamente, resultando em mortes e prisões, mas inspiraram mudanças globais.

No período entre guerras, a jornada de 8 horas foi consolidada em grande parte dos países industrializados. A data também ganhou um significado religioso, sendo associada a São José Operário, padroeiro dos trabalhadores. No campo político, a Segunda Internacional Socialista, em 1889, oficializou o 1º de maio como dia de luta por melhores condições trabalhistas, tornando-se um marco para sindicatos e movimentos sociais.

No Brasil, a data foi instituída como feriado em 1925, durante o governo de Artur Bernardes. Porém, foi com Getúlio Vargas que o Dia do Trabalhador ganhou contornos de celebração oficial, com anúncios de benefícios, como o salário mínimo, e a criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), em 1943. Em outros países, como Portugal, a data foi reprimida durante a ditadura, mas voltou a ser celebrada após a Revolução dos Cravos (1974).

Atualmente, o 1º de maio segue como um dia de manifestações, protestos e festas populares em diversas nações. Enquanto países como Rússia, França e Moçambique adotam a data como feriado, os EUA e o Canadá comemoram o Dia do Trabalho em setembro, evitando associação com movimentos socialistas. Apesar das diferenças, a essência permanece: relembrar as conquistas e reforçar a luta por direitos justos.

Fonte: Redação Portal Bahia Bahia -  Adaptado de Wikipedia e registros históricos.