A "autenticação", pode representar um processo interno de autoavaliação, em que você se conecta com sua verdade, sua identidade autêntica. Ao se autenticar, você enxerga com mais clareza os ambientes, relações ou situações que não estão alinhados com quem você realmente é. Assim, essa "autenticação" revela desconexões, alertando: "Você não pertence mais a esse lugar."
Durante muito tempo, aprendemos a nos moldar. A suavizar arestas, a ajustar o tom da voz, a escolher palavras que agradem, a vestir comportamentos que se encaixem no que esperam de nós. Fazemos isso porque queremos pertencer. Queremos ser aceitos, vistos, amados. E assim, sem perceber, começamos a caber em espaços que não foram feitos para nós.
Ela escancara a verdade: não era você que era demais. Era o espaço que era pequeno demais para sua essência. Não era você que precisava se moldar. Eram os ambientes que não sabiam receber quem é inteiro.
Então, se hoje você sente que está num lugar onde precisa se esconder para permanecer, talvez esse não seja o seu lugar. E tudo bem. A verdadeira autenticidade não te faz caber, ela te mostra onde você nunca deveria ter tentado caber. A autenticidade não exclui: ela seleciona. E na seleção, você encontra o que é real.